O União Brasil e o Progressistas (PP) anunciaram oficialmente a criação de uma federação partidária, batizada de União Progressista, que deverá ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses, com validade já para as eleições de 2026.
A aliança reunirá as maiores bancadas de deputados federais e prefeitos, além de garantir os maiores recursos públicos para campanhas e custeio partidário.
A União Progressista terá grande impacto nas campanhas eleitorais de 2026, com destaque para seu poder de influência e recursos. Com 109 deputados federais e 14 senadores, a federação se torna uma das maiores forças políticas no país.
Além disso, reúne quase 1,4 mil prefeitos e seis governadores, consolidando sua relevância tanto em termos de representação quanto de financiamento público, com direito a quase R$ 1 bilhão do fundo eleitoral e R$ 197,6 milhões do fundo partidário (dados de 2024).
Embora o futuro político da federação para 2026 ainda seja incerto, incluindo a definição sobre candidaturas à presidência, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, já se posicionou como uma das figuras que pode representar a aliança no Planalto.
A federação pretende defender um modelo de “choque de prosperidade”, com ênfase em reformas econômicas e regulatórias para aumentar a competitividade do Brasil no cenário internacional.
A gestão da federação será compartilhada inicialmente entre Antonio de Rueda, presidente do União Brasil, e Ciro Nogueira, presidente do PP, sem hierarquia definida. A expectativa é que, em dezembro de 2025, seja eleito um presidente único para a União Progressista.
